segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cansei de autoajuda

Sei que já falei de um livro de autoajuda aqui no blog, mas hoje estou literalmente cansada de livros desse gênero. Eu parei para pensar que se a gente fosse seguir ao pé-da-letra o que os livros mandam, teríamos que ficar praticamente a vida inteira lendo-os e, o pior, decorando tudo para colocar em prática. Porque de nada adianta ler um autoajuda para resolver o lado emocional, se a gente quer também que a vida profissional tenha êxito. Reparem nos inúmeros títulos à nossa disposição: "Como vencer na vida", "Descubra seus pontos fortes", " A coragem para confiar", "O segredo das mulheres apaixonantes". Mas, o melhor de todos eles: "Quem pensa, enriquece". Como assim? Só de pensar, mentalizar, eu fico rica? Não, isso é demais para a minha inteligência, ela não suporta isso.

Eu nunca tive queda para esse gênero literário, aliás nem muita paciência. Mas até que me rendi a um título em particular: "Por que os homens amam as mulheres poderosas" . E se não bastasse a sequência existe comprovando que se você ler um e depois o outro, pode sim conseguir seu objetivo: "Por que os homens se casam com as mulheres poderosas". Confesso, li os dois. Mas, confesso novamente, é o óbvio do óbvio. Daí, a minha indignação. Eu sempre soube de tudo o que estava escrito nas páginas e nunca coloquei em prática. Talvez os livros tenham servido para alguma coisa. Bem, espero que sim, caros leitores.

Tenho um amigo que vive me perguntando por que ler esses livros, se ao final de tudo as pessoas fazem sempre o contrário. Acho que a resposta é muito simples. Tudo o que os autores de autoajuda propagam demanda tempo, peristência, insistência e investimento pessoal. Nenhum desses livros está inventando a roda, ela já está pronta há milhares de anos.

Persistir+ investir em si mesmo+ confiar=  chave para todos os problemas. Aliás, os problemas sempre existirão, o segredo é saber lidar com eles. E quando entendemos isso, fica mais fácil de lidar com nossos fracassos, nossas frustrações profissinais e amorosas. Hum, tá parecendo texto de autoajuda? Então, esquece o que leu, vai assistir sua novela ou ler seu livro.Ah, que não seja de autoajuda.. Boa noite!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Quando o amor não acaba


Não sei se você já viveu ou está vivendo uma situação assim. De repente descobre que ama um cara que já não faz mais parte da sua vida ou que ainda está presente na sua vida, mas não exatamente da maneira como gostaria. Não sei se a situação é para achar bom ou ruim. Acho que tem os dois lados. Eu, particularmente, estou nessa. Ainda amo aquele cara. Que cara? Ah, deixa para lá, você não vai entender mesmo. Melhor só falar do tema, não de mim necessariamente.


Eu sou uma mulher romântica, admito que hoje em menor intensidade, acho que devido às circunstâncias. É aquela conversa de sempre: a gente cai tanto do cavalo que um dia resolve andar a pé. Acho que por isso o romantismo vai ficando brando com o passar do tempo e dos tombos levados. Mas está lá, quietinho, só esperando a hora certa para agir. Igual ao amor que a gente pensa que não sente mais e volta sem ao menos perceber. Fico pensando se é por falta de opção de amor, se é que existe isso. Acho que não, né? A gente não sai a noite com este pensamento: "hoje vou arrumar um amor". A gente sai a noite, sim, com este pensamento: "podia encontrar uma pessoa legal". Tudo bem que muitas vezes essa pessoa legal acaba virando "o amor".


E amor é isso mesmo, quando é ele, acabou, tem para mais ninguém. Ele que outrora já foi uma paixão, vai criando raízes mesmo quando a pessoa amada não está próxima. Para o amor, isso não faz a menor diferença. O que conta são os beijos dados, os abraços recebidos, as noites intensas de amor, a vontade de passar a vida inteira juntinho..Isso sim é amor..

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Agora tudo é moda



Vocês já repararam que hoje em dia tudo é moda? É moda cabelo liso (para homens e mulheres), é moda cabelo encaracolado, é moda saia curta, é moda saia longa, é moda ir para a praia, é moda ir para as montanhas. Tudo é uma questão de tribo. Se a minha tribo curte um estilo meio rock and roll, então, o visual é roupas mais descoladas, cabelos desgrenhados. Se a sua tribo é nerd, então, a cara é meio de nerd, entendeu?


Ainda bem que a democratização também chegou na moda. Nada de andar pelas ruas e estar todo mundo vestindo a mesma marca, em tempos de globalização isso não combina. O que combina é ter um estilo próprio ou se identificar com algum já existente. Hoje o que conta é a sua identidade, por isso, existem por aí tantas tribos, tantos jeitos, tantas formas de se vestir e de pensar.


Mundo globalizado é isso mesmo. Se eu entro na farmácia para comprar um shampoo, fico até tonta de tantas marcas e estilos. Shampoo para cabelo liso com tintura, shampoo para cabelo crespos sem titura, shampoo para deixar os cabelos mais lisos, para deixar os cabelos mais ondulados. Aff, me perco, e no final, acabo levando um para os dias de cabelo mais liso, e outro para os dias em que acordo com a necessidade de deixá-los com cachos. Isso é a globalização!!