terça-feira, 11 de outubro de 2011

E se eu me apaixonar?

Você já viveu alguma situação de colocar os olhos em uma pessoa e sentir que ali tem algo diferente? No início, são apenas olhares, trocas de palavras, um jeito tímido de falar, um coração que bate diferente. Que emoção, não é mesmo? Pode até não dar em nada, mas vale a pena sentir isso, ah se vale! Eu sou uma eterna romântica mesmo. Em pleno Século XXI, em plena era da Internet, em plena era das relações chipadas, conectadas, não importa, o romance vencerá todas as transformações culturais. É a essência do ser humano, sem isso não vivemos, apenas sobrevivemos.

Eu não gosto de ficar com o coração vazio, sem nada, sem aquele aperto, sabe, de ter alguém que me interessa, mesmo que esse alguém nem saiba que eu existo. Apesar do romantismo todo, de achar que o amor vence tudo, de chorar em frente aos filmes "água com açúcar", sou pé no chão. Declaro meu interesse, minha paixão e espero a reação. Sei que esse jeito assim, espontâneo, assusta os homens. Homem tem medo de gostar e perder a "liberdade". Bem, acho que o conceito deles de liberdade é bem diferente do nosso.

Liberdade para mim é poder contar com o cara que gosto, liberdade é chegar em casa e saber que posso ficar horas conversando sobre tudo, sem ter medo de censuras. É sentir aquela saudade no meio da tarde e dar um telefonema só para saber como andam as coisas e dizer "liguei porque estava com saudades". Quem nunca sentiu isso, não sabe o que está perdendo. É isso que faz a vida valer a pena.

Mas, e se eu me apaixonar? Mesmo sem ter a certeza de que o outro vai se apaixonar, não importa. Sempre vale a pena (claro, que gostar de um cara nada a ver...é nada a ver, né?). Claro que apaixonar e não ser correspondida não é bom, daí se as coisas não mudam, tem que levantar a cabeça e seguir em frente. Nada de cair em depressão. O choro tem que durar apenas uma noite, se dura mais, cansa a gente, os outros e a nossa beleza. No dia seguinte, olhe para o espelho e diga: " Olha só quem você deixou de amar, seu bobo! Agora quem não quer mais sou eu!" e fim de papo. Quer dizer, até a próxima paixão!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Love's in the air..

Quem foi ultimamente dar um passeio pelos arredores do Zoo de BH já deve ter observado que algumas faixas estão espalhadas com os dizeres de boas vindas às duas "namoradas" do Gorila mais famoso de Minas, o Idi Amim. "Love's in the air" está estampado em uma faixa e não tem como não notar. Fui lá dias desses passear com meu filhote de 6 anos e fiquei observando o comportamento de nós seres humanos e dos animais. Como precisamos de amor, de carinho, de atenção..nisso a gente se iguala a qualquer ser vivo, não tem jeito. Como faz falta ter alguém!

Eu sou uma pessoa que nasci para viver ao lado de alguém, não tem jeito, assumo e corro o risco (se bem que ultimamente estou querendo assumir menos riscos, por favor!!). O bom é encontrar aquela pessoa que você sente o coração bater acelerado (mesmo que seja só de vez em quando, mas tem que dar umas batidas diferentes), não sabe onde colocar as mãos, você quer responder uma coisa e acaba falando outra..ai como isso faz bem para a vida, para a pele, para o cabelo!! Ô glória!!

Eu andava meio quietinha ultimamente, mas acho que o coração está querendo bater acelerado novamente. Mas como estou achando que posso dar uma derrapada (again), melhor é puxar o freio de mão, acender o alerta e seguir em frente..bem devagarinho..

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Sempre um recomeço

Estava pensando este final de semana que a vida é sempre um recomeço. A nossa vida é guiada por ciclos. Por algum tempo estamos mais envolvidas com os amigos, durante outro tempo são os amores que nos consomem a maioria das nossas horas. Mas como estamos lidando com o nosso tempo hoje? Temos a impressão que não tem 24 horas. O meu, às vezes, tenho quase certeza que foi cortado ao meio.

Eu já acordo com a agenda na cabeça: "ligar para fulano, marcar salão, marcar médico pro filho, ligar para o cliente, ter tempo de ir ao banco, estudar a noite, ler aquelas 40 páginas do livro, minhas orações"..Quer dizer, sempre deixo algumas tarefas para o dia seguinte, e o dia seguinte, e o dia seguinte..

Ah, e ainda dar atenção à família, aos amigos, encontrar um novo amor..ufa..haja fôlego! E agora então que mulher faz tudo e mais um pouco? Antigamente mulher cuidava da casa, dos filhos e do marido (e olha que isso tudo já lhe tomava um tempo incrível)..hoje ela cuida de tudo isso e ainda trabalha fora, cuida da casa (não só a casa na área da cozinha, mas olha pedreiro, bombeiro etc etc), e ainda tem tempo para ir à academia, ao terapeuta...

Por isso, é sempre um recomeço. Mas confesso que sinto falta de parar..ficar sem essa correria e essa agenda tão cheia..apenas acordar e lembrar que o dia tem 24 horas e aproveitar cada hora como se fosse a única. Não sei se você já teve a sensação de estar em alguma cidade do interior e percebe que as horas "rendem". Você acorda na hora que precisa acordar, almoça na hora que tem que almoçar e vai dormir na hora certa. O dia parece que é bem dividido, tudo em seu lugar, nada de correrias, de coração acelerado porque o trânsito está daquele jeito e você tem uma reunião daqui alguns minutos. Ai tempo, porque é tão diferente? Ou somos nós que acostumamos a ter uma vida assim tão acelerada?