segunda-feira, 15 de outubro de 2012

E viva a vida!

Vamos celebrar? Não tenho nenhum motivo especial, mas precisamos de motivos para comemorar esse dom divino que é a vida? Porque estamos vivos, podemos amar e ser amados. Com o tempo fui aprendendo que o amor não é um sentimento, mas o amor é uma ação. E quando a gente se dá conta disso, muitos dilemas se resolvem. Bom saber que o amor não "nasce" de um olhar (isso é paixão). O amor nasce do dia a dia, do contato com uma pessoa que às vezes nem imaginamos que vamos amar no segundo seguinte.

Nós, mulheres, fomos criadas ouvindo contos de fadas reiventados. E, muitas vezes, isso faz com que a realidade dos nossos futuros relacionamentos seja distorcida. Passamos a vida inteira acreditando que a felicidade é uma equação matemática: marido+filhos+ carreira= final feliz. Claro, qualquer pessoa quer ser bem-sucedida na área sentimental, profissional, familiar, quer ter o maior número de amigos possíveis, ter o carro do ano, viajar para outros países.

Nada disso é errado, mas nem tudo isso se traduz em felicidade. Felicidade vem da alma, não tem receita pronta e nem se encontra em manuais de auto-ajuda. Felicidade é uma conquista interior, uma paz que nos conforta nos momentos mais difíceis. Alguns acreditam que temos apenas momentos felizes, mas prefiro crer que a felicidade, pode sim , ser permanente. Mas isso não quer dizer que a vida será um conto de fadas. Até porque gostamos e precisamos de desafios. 

Viver é uma dádiva e a felicidade é algo que se escolhe!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Traição


O que é mesmo traição? Hoje estava lendo a revista Veja desta semana que traz uma reportagem sobre esse tema que ronda os relacionamentos. A grande discussão em torno do tema é em relação ao casal que há oito meses entra em nossa casa: Tufão e Carminha. Como não dizer que a personagem de Murílio Benício, Tufão, é o autêntico corno manso? Acho que o maior temor dos homens é ter esse "selo" na testa ou no lugar que ache mais apropriado.

Será que existem vários tipos de traição?Ou trair é trair e não importa como, com quem e nem quando? A traição amorosa, acredito, deve ser a mais dolorosa. Deixemos de lado o machismo ou o feminismo. Estamos falando aqui de seres humanos que em um momento de suas vidas resolvem que não se amam mais (ou apenas um decide isso), mas o medo ou a covardia faz com que use essa arma que "mata": a traição. Não é só apenas o desprezo ou imaginar que o outro não deseja mais aquela pessoa que por anos foi o seu objeto de desejo. Trair é muito mais do que isso.

Trair é trair a confiança mútua, é romper aquele pacto feito tacitamente entre duas pessoas que se amam. Como achar explicação para o amor que acabou? Bem, o amor pode acabar sim, infelizmente, mas trair é acabar com  o respeito pelo outro. Do meu ponto de vista feminino (mas com alguma alma masculina), a dor do término é terrível, mas dói ainda mais o fim do respeito. 

Acredito que com o amor mais maduro, o amor possa acabar sim (infelizmente, para alguns), mas quero acreditar que o respeito torna-se mais visível.   

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Comer e Amar


Faz um tempo que deixei de lado minhas crônicas neste meu blog querido. Já são quatro anos que venho alimentando-o, mas sei que ultimamente esse meu filho está sem a minha devida atenção. Mas amo escrever e estou de volta. Escrever  faz bem para a alma, assim como comer. Não o ato de alimentar-nos, mas sim de saborear cada alimento, cada prato. Sempre gostei de moda e achava que iria ser uma grande colunista em alguma dessas revistas nacionais. Afinal, como jornalista esse era meu sonho. Mas morando em uma capital onde o meio editorial nunca foi o forte, segui outros rumos, mas continuo amando moda.

Como sempre gostei de comer bem e não sei nada de cozinha, sempre achei que gastronomia fosse para quem tivesse o dom de cozinhar, de elaborar pratos sofisticados ou que viajasse pelo mundo em busca de novos sabores. Mas minha atenção está sendo despertada para essa arte que em nosso país é tão rica e diversificada. Mesmo sem saber cozinhar nada (ou quase nada, vá lá,pelo menos uma ou outra receita eu consigo acertar) decidi que quero ser uma boa "entededora" dessa arte que seduz a todos!

Mais um desafio para esta jornalista que ama ter novas experiências. E nesta nova empreitada, já comecei fazendo bons amigos que entendem (e muito) de gastronomia. Sou uma garota esperta, afinal se quero aprender preciso estar perto de pessoas que têm esse dom. Imagino que conhecer melhor, mais de perto esse universo é como iniciar um novo romance. Tem os calafrios, o coração palpitando, o suor nas mãos, é uma experiência única. E sei que cozinhar, aprender seus segredos (mesmo que isso signifique ficar longe do fogão) é como o amor. É preciso carinho (na elaboração dos pratos e com a outra pessoa), escolher bem (os ingredientes e o que fazer para agradar o outro) e se entregar (à paixão e aos sabores de cada prato?!!!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nada como um dia após o outro

Sei que é clichê, mas "nada como um dia após o outro". Graças a Deus que temos a capacidade de nos renovar, de nos reinventar. O tempo é o melhor remédio para as dores do coração, não adianta me dizer que esse é outro clichê. Mas o que pode curar um amor que acabou, um amor que nem começou? Só o tempo, só o tempo.

O tempo é um amigo que devemos priorizar, ter respeito. É ele que nos ajuda a suportar a saudade que a gente acha que nunca vai passar. É o tempo que nos faz enxergar o que não queremos ver, os erros que cometemos nas relações quando priorizamos mais o outro do que nós mesmos.

Ontem estava lanchando com uma amiga e daí começamos a conversar (claro que o tema relacionamento é sempre Top Trends rss) sobre como nós levamos para a vida adulta a figura do príncipe encantado. Por que nossas mães ficam lendo aquelas histórias de príncipes e princesas e "foram felizes para sempre"? Acho que no final de cada história deveria ter um aviso: "crianças, esqueçam essas histórias quando se tornarem mulheres adultas, a coisa é mais complicada". Acho que só assim para nos poupar  de tanto sofrimento...

Príncipe encantado pode até existir, mas ele é de carne e osso, tem seus defeitos, suas neuras e pode não nos amar. Se a gente conseguir fazer essa leitura nos relacionamentos, saberemos que o "felizes para sempre" pode existir sim, mas nem tudo será perfeito. Claro que acredito que duas pessoas possam sim viver juntas para sempre, mas isso não quer dizer que não terão conflitos, situações complicadas, um amor que não será mais o mesmo com o passar dos tempos. Acho que isso se chama amor maduro. Não é fácil entender e saber viver esse amor, mas é assim que teremos a chance de sermos felizes para sempre! 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Já estamos em 2012!!

Mais um ano..que bom!! Graças ao meu bom Deus por isso, porque viver não está nada fácil ultimamente. A vida está acelerada demais, corrida demais e, às vezes, parece pequena demais. Mas tenho certeza de que somos nós que aceleramos o ritmo das coisas. A ansiedade em ter, querer e ser já tomou conta de tudo e de todos. Quero desacelerar, só isso! E nada melhor que um Novo Ano para começar.

Sei que 2012 será um ano de conquistas, ano em que muitos dos projetos serão concretizados, será um ano de vitórias! Mas para que tudo isso aconteça é preciso esforço, sim, tudo na vida precisa de esforço. Já reparou que para ser o melhor da escola, da turma, do trabalho, é precisa se esforçar? Assim é também nos relacionamentos. Para se ter a melhor das relações é preciso esforço, mas sem o sentido pejorativo. Esforçar-se é cuidar, tratar bem, querer bem, fazer o bem...ao outro.

Hoje os relacionamentos estão perdendo o sentido, as pessoas querem estar com alguém, mas não sabem como. Não sabem mais cuidar do outro, não sabem dar um telefonema no meio da noite para dizer que sentiu saudades, não sabem mandar flores, não sabem elogiar o outro por alguma coisa. Assim, fica tudo no superficial, ficam juntas porque acham o corpo do outro bonito, porque o outro tem um carro do ano ou porque fulano é o mais cotado da turma.

Mas e a paixão, o amor?? Para onde eles foram? As pessoas hoje querem sentir paixão, amor, mas não se esforçam para isso, acham que isso acontece e pronto. Mas para amar é preciso se doar. Sabe aquela história de regar a plantinha? Pois é, meu amigo, essa historinha pode parecer da "carochinha", mas é tão simples e profunda ao mesmo tempo. Para regar a plantinha todos os dias é preciso ter tempo de encher o vasilhame de água, de tirar a plantinha do sol, de voltar a plantinha pro sol. Percebeu? Esforço. É isso!